síndrome de down

A gestação e a Síndrome de Down

No Dia Internacional da Síndrome de Down trazemos aqui para o Blog do Grupo Nascer esse assunto que gera muitas dúvidas entre as mães. Separamos as principais perguntas que ouvimos nos consultórios e trouxemos as respostas aqui para vocês!

A Síndrome de Down pode ser detectada durante o pré-natal? SIM.
Ela pode ser detectada durante a gravidez através de USG, exame que demonstra a formação do osso nasal e a translucência nucal até a décima quarta semana de gestação. O exame também pode ser feito a partir de análise do sangue da mãe, que traça o perfil bioquímico do bebê. Caso o resultado seja positivo, outros exames mais invasivos são recomendados como a aminiocentese e a cordocentese. A vantagem de diagnosticar o problema durante a gestação é poder se preparar, se informar sobre a síndrome e buscar grupos de apoio. Além disso, a equipe que acompanha a gestante – como o obstetra e pediatra – podem se preparar melhor para receber o bebê.

A gestação de uma criança coma síndrome é de alto risco? NÃO.
A gravidez não é de risco, mas o acompanhamento deve ser minucioso para que eventuais problemas sejam detectados mais precocemente. O parto de um bebê com Síndrome de Down não tem diferença e não é há contraindicações quanto ao parto normal.

Os bebês com Down costumam nascer prematuros? SIM.
É comum o nascimento prematuro, uma vez que pelas próprias condições do bebê (malformações fetais), a ansiedade e o estresse materno podem levar a tal condição. É fundamental que a maternidade tenha uma boa UTI neonatal com cardiologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e uma equipe experiente em prematuros e síndrome de Down.

Síndrome de Down é uma doença? Não.
A maneira mais correta de tratar o assunto é chamando-o de anormalidade cromossômica. Trata-se de uma alteração genética causada pela presença de um cromossomo 21 extra, conhecido como trissomia do cromossomo 21. Ela ocorre devido a um acidente genético que acontece no momento da divisão celular do embrião.

Qual exame detecta a Síndrome de Down na gestação?
A translucência nucal (ou TN) é uma medida realizada na região da nuca do feto. Esta medida estima o risco do feto ter algumas doenças, entre elas a Síndrome de Down e as cardiopatias congênitas. Fetos com malformações ou doenças genéticas possuem uma tendência a acumular liquido na região da nuca. Portanto uma medida aumentada significa um aumento de risco.

Qual a vantagem de se fazer o exame de translucência nucal?
O exame da translucência nucal permite que você conheça o risco do seu bebê ter a Síndrome de Down. Anteriormente o maior fator de risco era a idade materna. Considerava-se que quando a mãe tinha mais que 35 anos o risco era aumentado. Entretanto apenas cerca de 30% dos fetos com Síndrome de Down nascem de mulheres com mais de 35 anos. 

Qual é a eficácia do teste da translucência nucal?
Os testes de rastreamento, como a medida da translucência nucal, não são perfeitos. Eles conseguem separar um grupo de alto risco mas mesmo nos grupos de baixo risco identificados pelo teste poderemos ter fetos com Síndrome de Down. Aceita-se que a translucência nucal tenha uma sensibilidade de cerca de 80 a 90%. Isto significa que 80 a 90% dos fetos com a Síndrome de Down serão classificados como “alto risco”. Portanto cerca de 10 a 20% dos fetos com a Síndrome de Down tem medida de translucência nucal normal.

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Escreva para a gente!

Fonte das informações:
Ministério da Saúde e Fetalmed.

Grupo Nascer


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