febre amarela

Febre Amarela – Nota Técnica da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba

A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba divulgou hoje, 24/01/2018, uma nota técnica sobre a febre amarela e confirmou: em Curitiba, não há circulação do vírus da febre amarela e nem notificações de macacos doentes.

Confira alguns trechos do documento:

“A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, cujo agente etiológico é transmitido por artrópodes, e que possui dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: urbano e silvestre. O vírus da febre amarela é um arbovírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae.

Apesar de haver dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (PNHmacacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. Não há transmissão de pessoa a pessoa. A incubação varia de 3 a 6 dias, embora se considere que possa se estender até 15 dias.

Desde dezembro de 2016 o Brasil vem enfrentando um surto de febre amarela silvestre, envolvendo principalmente áreas rurais ou de mata dos estados da região Sudeste (http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela/situacao-epidemiologica-dados).

Desde o ano de 1942 não há notificação no país de casos de febre amarela urbana.

Em Curitiba, não há circulação do vírus da febre amarela e nem notificações de macacos doentes. 

Em pessoas doentes, a viremia dura no máximo 7 dias e vai de 24-48 horas antes do aparecimento dos sintomas e até 3 a 5 dias após o início da doença, período em que o homem pode infectar os mosquitos transmissores”.

Acesse a nota completa em: SMS Prefeitura de Curitiba – Febre Amarela 18_01_2018 atualizada em 23_01_2018

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *