fumar durante a gravidez

10 razões para não fumar durante a gravidez

O cigarro coloca em risco a vida da mãe e do bebê. Entenda os perigos do vício de fumar durante a gravidez.

Se você está grávida, ou está pensando em engravidar, é melhor se despedir do cigarro. O fumo traz sérios riscos à saúde da mãe e do feto podendo levar ao aborto e ao nascimento prematuro, por exemplo. Para começar, o tabagismo é uma das causas da diminuição da fertilidade, tanto para homens como mulheres. Além disso, os malefícios sobre a saúde fetal são tantos, que justificam dizermos que o feto é um verdadeiro fumante ativo¹.

O Grupo Nascer separou 10 razões para você não ter dúvidas na hora da decisão de dar adeus ao vício enquanto espera pelo nascimento do seu bebê:

 

  1. Risco de aborto

Estatísticas comprovam que mulheres fumantes têm maior chance de abortar, principalmente durantes o primeiro trimestre de gestação.

 

  1. Nascimento prematuro

Também é certo que bebês de mães fumantes têm maiores probabilidades de nascer antes de 36 semanas ou com baixo peso. Quanto maior a prematuridade, maiores os riscos para a saúde, já que a criança pode não ter se desenvolvido completamente.

 

  1. Malformações

Estudos realizados por pesquisadores da University College, de Londres, afirmam que fumar na gravidez aumenta em mais de 25% o risco de má formação do bebê. Entre os problemas estão: falta de membros ou membros com deformações, fissura labial ou palatina, deformações no crânio, doenças gastrintestinais, doenças nos olhos e gastrosquise, caracterizado pela presença de uma abertura na região abdominal.

 

  1. Alergias e infecções respiratórias

O contato com a nicotina, ainda dentro do útero, faz o bebê ter mais probabilidades de desenvolver alergias e infecções respiratórias após o nascimento, como asma, bronquite e pneumonia.

 

  1. Restrição do crescimento intrauterino²

O uso do cigarro dobra a chance de o bebê apresentar restrição de crescimento e baixo peso ao nascer (<2,5kg). Sabe-se, também, que o ganho de peso de bebês amamentados por mães fumantes ocorre 40% mais lento.

 

  1. Ruptura precoce da bolsa de águas

A ruptura prematura de membranas pré-termo (antes das 37 semanas) leva ao parto prematuro, aumenta os riscos de infecção na mulher (corioamnionite), no bebê (sepse), assim como pode provocar o descolamento prematuro da placenta.

 

  1. Síndrome de morte súbita do recém-nascido

Quando um bebê, aparentemente saudável, morre durante os três primeiros meses de vida. O fumo aumenta em 3x a chance de ocorrência³.

 

  1. Dificuldade no aprendizado

Estudos indicam que crianças de mães fumantes também têm mais propensão ao déficit na percepção auditiva, déficit no desenvolvimento da linguagem, hiperatividade, déficit de atenção e impulsividade.

 

  1. Trombose

O período gestacional e puerperal por si só são fatores de risco para trombose, que é a formação de coágulos no interior das veias ou artérias. A gestante que fuma tem um risco ainda maior e os órgãos acometidos podem ser desde os membros inferiores até pulmões, coração e a placenta, causando risco de vida à mãe e ao bebê.

  1. Alteração nos batimentos cardíacos do feto

O monóxido de carbono e a nicotina, absorvidos pelo organismo da mãe e repassados para o feto podem acelerar os batimentos cardíacos e danificar os vasos sanguíneos do bebê, que ainda pode nascer com dependência química da nicotina.

 

Quanto antes parar, melhor!

O ideal é que a mulher que pensa em engravidar abandone o vício de seis meses a um ano antes da concepção. Isso para que o organismo tenha tempo de passar pelo processo de desintoxicação antes da presença do feto no útero. Durante o período de desintoxicação, toda a nicotina acumulada nos pulmões é jogada na corrente sanguínea antes de ser eliminada. Se a mulher já estiver grávida, isso pode prejudicar bastante a vitalidade do feto.

 

 

Referências:

¹ Jornal Brasileiro de Pneumologia, 2004.

² FEBRASGO, 2017.

³ Sociedade de Pediatria do RS, 2009.

Imagem: Nensuria / Freepik.

 

Grupo Nascer

 

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