relato de francielle de luca

“Eu passaria por tudo de novo” – relato de Francielle de Luca

“Um parto doloroso, cansativo, demorado, tenso, intenso.

Mas, acima de tudo, lindo e cheio de amor, cuidado, respeito, paciência, persistência”.

 

Relato de parto de Francielle de Luca, paciente da Dra. Camile Motta.

Faz 1 ano e meio que minha princesa chegou a esse mundão e preciso dizer o quanto sou grata à Dra. Camile Motta por apoiar meu desejo pelo parto normal, tirando todas as minhas dúvidas durante a gestação, independente do dia e do horário.

Minha bolsa rompeu às 16h de um domingo ensolarado, dia 17/04/2016. Eu não sabia bem o que era, nem o que fazer, mas a Dra. Camile rapidamente respondeu minha mensagem me passando todas as coordenadas. Cheguei ao pronto atendimento do hospital com meu marido por volta das 18h e por lá fiquei. Eu estava com apenas 1 cm de dilatação.

Na espera de ir para o quarto, medo, ansiedade e angústia tomavam conta de mim. Meu marido me mantinha calma e, nós, esperávamos a Dra. Camile, que chegaria perto da meia-noite pois estava em plantão. Mesmo a distância, ela me deu todas as instruções, o que me acalmou muito também.

No quarto do hospital, meu marido dançou e cantou comigo a noite toda, acalmando meu coração inquieto. Dra. Camile me examinava de hora em hora, pela longa madrugada. A dilatação seguia muito devagar. Fiz de tudo para que a Mel chegasse a esse mundo sem ser por cesárea. Fiquei a longa madrugada, 5 HORAS, pulando em cima de uma bola de pilates, fazendo exercícios incessantemente. Às vezes ia para baixo do chuveiro para relaxar, porém depois de tanto esforço e o mínimo de dilatação eu já estava quase perdendo as esperanças no meu tão sonhado parto normal.

O que me deu forças para não desistir?  Meu pensamento na Mel, a motivação do meu marido e a Dra. Camile.

 

A última esperança

Na manhã de 18/04, Dra Camile me posicionou. Disse que já havia passado muito tempo e eu não havia dilatado o suficiente. Não poderíamos correr riscos, porém tínhamos ainda uma última chance. Seria possível aplicar a analgesia. Isso me faria relaxar e, quem sabe, dilatar totalmente. Aceitei rapidamente!

A anestesia duraria aproximadamente 1h, ou seja, comecei a rezar pra que a Mel nascesse antes de eu sentir a dor (o que não aconteceu). Em 40 minutos cheguei a 10 de dilatação e agradeci muito a Deus por aquilo. Mas, mesmo assim, até a Mel nascer demorou muito e eu senti todas as dores do parto.

 

Seja bem-vinda, doce Mel!

No trabalho de parto efetivo, ficaram na sala de parto somente eu, meu marido e a Dra. Camile. Nos final, veio uma enfermeira para dar assistência.

Meu marido participou ativamente. Ele me deu forças e me segurou na posição que eu nunca imaginei parir, de cócoras. Mas claro que, antes disso, Dra. Camile não poupou esforços tentando todas as posições possíveis.

Depois de tanta força e concentração, senti metade da Mel fora do meu corpo. Nesse momento parecia que eu não tinha mais força física e mental para dar andamento ao parto. Me concentrei e encontrei forças para prosseguir.

De repente, estávamos cara a cara com a pequena e doce Mel… o ser humano mais lindo que já vi na vida. Foi incrível!

Um parto doloroso, cansativo, demorado, tenso, intenso. Mas, acima de tudo, lindo e cheio de amor, cuidado, respeito, paciência, persistência, tudo ao mesmo tempo. E isso tudo fez tudo valer a pena. Eu passaria por tudo de novo! E na verdade pretendo passar, já que a Mel vai se tornar irmã mais velha, e tenho certeza que a Dra. Camile vai estar lá, com toda a dedicação, cuidado e respeito como da última vez!

 

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